MST e movimentos sociais ocupam sede do Incra
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MST e movimentos sociais ocupam sede do Incra
Abril 11, 2023

Grupo pede exoneração do superintendente do órgão no estado
Porto Velho, RO - Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais ocuparam, nesta segunda-feira (10), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Maceió. A liderança do grupo pede a exoneração do atual superintendente do Incra-AL, Cesar Lira, considerado um "bolsonarista raiz". Para o comando do Incra no estado, as organizações defendem a indicação do engenheiro José Ubiratan Rezende Santana.
A ação é liderada pelo MST em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e Movimento Terra Livre (TL).
Segundo o MST, a ação foi tomada diante da morosidade do governo federal e do Ministério do Desenvolvimento Agrário em tomar medidas administrativas para substituir o superintendente do órgão no estado, além de retomar a pauta da reforma agrária.
“É inaceitável a continuidade de uma gestĂŁo bolsonarista. Por que o governo Lula mantĂ©m por tanto tempo (mais de cem dias de governo) um superintendente inimigo da Reforma Agrária e com um histĂłrico de violĂŞncia junto a lideranças e comunidades?”, questionam as organizações em nota conjunta. "Entendemos que o Incra Ă© um ĂłrgĂŁo estratĂ©gico e deve ser um mecanismo na colaboração para retirar o paĂs do mapa da fome", destacam as entidades.
A ação faz parte do Abril Vermelho, mĂŞs no qual o MST relembra o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996. Naquele ano, no dia 17 de abril, 19 trabalhadores sem terra foram mortos em uma ação da PolĂcia Militar no municĂpio localizado no sudeste do Pará. Outras 79 pessoas ficaram feridas, duas das quais acabaram morrendo no hospital.
Procurado pela Agência Brasil, o MDA diz que todas as nomeações para as superintendências regionais do Incra e para os escritórios estaduais do ministério estão sendo tratadas na Casa Civil e na Secretaria de Relações Institucionais.
"O MDA e o Incra têm trabalhado pela retomada do programa de reforma agrária no Brasil, paralisado nos últimos anos, e está aberto ao diálogo com toda a sociedade", diz a nota, que promete reunião com lideranças dos movimentos sociais do campo de Alagoas para receber a pauta de reivindicações.
Fonte: AgĂŞncia Brasil
Abril 11, 2023

Grupo pede exoneração do superintendente do órgão no estado
Porto Velho, RO - Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais ocuparam, nesta segunda-feira (10), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Maceió. A liderança do grupo pede a exoneração do atual superintendente do Incra-AL, Cesar Lira, considerado um "bolsonarista raiz". Para o comando do Incra no estado, as organizações defendem a indicação do engenheiro José Ubiratan Rezende Santana.
A ação é liderada pelo MST em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e Movimento Terra Livre (TL).
Segundo o MST, a ação foi tomada diante da morosidade do governo federal e do Ministério do Desenvolvimento Agrário em tomar medidas administrativas para substituir o superintendente do órgão no estado, além de retomar a pauta da reforma agrária.
“É inaceitável a continuidade de uma gestĂŁo bolsonarista. Por que o governo Lula mantĂ©m por tanto tempo (mais de cem dias de governo) um superintendente inimigo da Reforma Agrária e com um histĂłrico de violĂŞncia junto a lideranças e comunidades?”, questionam as organizações em nota conjunta. "Entendemos que o Incra Ă© um ĂłrgĂŁo estratĂ©gico e deve ser um mecanismo na colaboração para retirar o paĂs do mapa da fome", destacam as entidades.
A ação faz parte do Abril Vermelho, mĂŞs no qual o MST relembra o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996. Naquele ano, no dia 17 de abril, 19 trabalhadores sem terra foram mortos em uma ação da PolĂcia Militar no municĂpio localizado no sudeste do Pará. Outras 79 pessoas ficaram feridas, duas das quais acabaram morrendo no hospital.
Procurado pela Agência Brasil, o MDA diz que todas as nomeações para as superintendências regionais do Incra e para os escritórios estaduais do ministério estão sendo tratadas na Casa Civil e na Secretaria de Relações Institucionais.
"O MDA e o Incra têm trabalhado pela retomada do programa de reforma agrária no Brasil, paralisado nos últimos anos, e está aberto ao diálogo com toda a sociedade", diz a nota, que promete reunião com lideranças dos movimentos sociais do campo de Alagoas para receber a pauta de reivindicações.
Fonte: AgĂŞncia Brasil

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